Reflexões  

 

Por:
Lucia Moura
 
Sub Gerente Geral de Projetos
Do Obra de Deus Online

 

Pra que a pressa?
Por que não aprendemos a confiar no Senhor, Senhor de nossas vidas?
 
Agitação é uma palavra que define bem a vida da maioria das pessoas. Muita correria, muita ansiedade, muita pressa, muitas atividades e muito pouco tempo para tantas coisas. O resultado disso são pessoas agitadas, apressadas, ansiosas e que não tem paciência para esperar o tempo certo para as coisas acontecerem.
Na nossa vida acontece assim : Não temos paciência de esperar. Queremos tudo para ontem, queremos apressar processos, agilizar as coisas, mas nos esquecemos que algumas coisas tem o seu próprio tempo para acontecer.
Quando Lázaro estava muito doente, Marta e Maria mandaram apressadamente avisar a Jesus a gravidade da situação. O desejo delas era que Jesus fosse rápido e resolvesse tudo aquilo. “Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas.” (João 11. 3)
Surpreendentemente, Jesus quando “soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.” (João 11. 6).Por que a demora, Jesus? Por que não vem rápido? Por que não faz logo o milagre? Onde está você Senhor? Por que não nos alivia esse momento de uma vez por todas? Por que não se apressa? Todas estas perguntas certamente passaram pela mente delas.
Quando Jesus resolveu ir até Lázaro “chegando, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.” (João 11. 17). A primeira reação de Marta, irmã de Lázaro, ao encontrar Jesus, foi a de dizer a Ele que Ele deveria ter vindo mais rápido. “Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão.” (João 11. 21).
A nossa pressa, agitação e ansiedade nos cega e não conseguimos enxergar que Deus está no controle de todas as coisas, pois temos pressa, queremos resolver as coisas do nosso jeito, porém, Deus tem planos e eles acontecem sempre no tempo certo.
No meio de muita ansiedade e estresse das pessoas ao seu redor, Jesus mostrou que o tempo de Deus era o tempo certo para acontecer o melhor, e que esse tempo deveria ser respeitado. Ou seja, Lázaro deveria mesmo ter morrido para voltar a viver. A pressa das pessoas não mudaria em nada esse processo.
“E, tendo dito isto [Jesus], clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.” (João 11. 43-44)
Deus fez o milagre!
Para que a pressa se Deus está trabalhando em nosso favor em todas as situações? Por que ficar ansiosos, desesperados, tristes, cabisbaixos, descrentes? Cultivemos a paz, a tranqüilidade, a confiança, a Fé, mesmo quando a situação parece insolúvel, pois Deus transforma impossível em possível.
Pouca oração, pouco poder.
Muita oração, muito poder
 
 
 
Leia a Bíblia, se alimente da palavra do Pai.
 
Entrega tudo e confia em Deus pois  Ele não é apenas Teu criador, Ele é Teu Pai.
Não está mais te olhando. Está te dirigindo.
 
O profeta ISAÍAS ao referir a grandeza de Deus e a confiança que Nele devemos ter, diz:
Isaías 40: 31 – “Mas os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam”.
O Profeta compare os que confiam no Senhor às águias. É que elas têm uma forma toda especial de enfrentar as tempestades. Quando se aproxima uma tempestade as águias abrem suas asas, capazes de voar a uma velocidade de até noventa quilômetros por hora, e enfrentam a tormenta. Elas sabem que acima das nuvens escuras brilha o sol. Nessa luta terrível elas podem perder penas, podem se ferir, mas não temem e seguem em frente. Depois, enquanto todo mundo fica às escuras embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima.
Quando, por ventura, você se deparar com um momento difícil, em que as crises aparecem gerando outras crises, não admita que o desânimo se aposse das suas energias. Eleve-se acima da tempestade, através da oração. Pense que Deus é o autor e o sustentador de todo o bem.
mas quando confiamos no senhor, ELE tem algo muito especial para aqueles que nele confiam. Deus tem coisas grandes preparadas para os que o amam.
quando você não ver mais saída e não achar solução para seus problemas, quando tudo parecer impossível este é o melhor momento para você Aprender a Confiar no Senhor!

 

TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE??? - Filipenses: 

4. 13

Por:
Lucia Moura
 
Sub Gerente Geral de Projetos
Do Obra de Deus Online
 
Tudo???  posso naquele que me fortalece!!!
O versículo tema desse artigo tem sido usado, por algumas pessoas, de uma forma completamente fora do seu contexto, ou seja, sendo pregado de maneira equivocada e levando as pessoas a crerem que tudo podem por terem aceitado Jesus como Seu Senhor e Salvador
Essa falsa verdade joga por terra toda a autoridade e soberania de Deus, na medida em que, se podemos tudo, não estamos sujeitos à vontade do Senhor, o que é um verdadeiro absurdo.
Para entendermos um pouco melhor o que Paulo estava querendo dizer nesse verso, precisamos dar uma pequena olhada nos versos de números 11 e 12, onde ele diz que “aprendeu a se satisfazer com aquilo que tinha, que sabia o que era estar necessitado e, também, tinha conhecimento do que era ter fartura e que tinha aprendido a se sentir alegre em qualquer lugar e em qualquer situação, quer tivesse o que comer ou não”.
Outro ponto que vale destacar é que Paulo estava preso, ou seja, em uma situação de completa dependência dos outros, na medida em que, naquele tempo, as pessoas presas eram responsáveis pela sua própria alimentação, então o que Paulo estava querendo dizer é que ele tinha aprendido a viver de forma alegre, independentemente da circunstância em que estivesse, tendo comida ou não, estando em liberdade ou preso, fosse qual fosse a forma em que estivesse vivendo ele tinha sido instruído a se sentir bem, tinha aprendido conviver de forma tranquila e feliz.
Então, muito embora o versículo tema desse texto, quando olhado de forma isolada possa nos levar a um entendimento de que tudo podemos, e é por isso que diversas pessoas o usam dessa forma, ao analisarmos o contexto pode-se entender que não é isso o que ele, na realidade, está dizendo. A grande maioria das traduções da Bíblia trata esse versículo da mesma forma, entretanto a Nova Tradução para Linguagem de Hoje coloca o versículos 13, do capítulo 4, de uma maneira que elucida bem melhor o que ele esta nos querendo dizer realmente, diz assim: “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação”, e é isto o que realmente ele está nos dizendo, foi isso que Paulo se referia quando escreveu esse verso e não a falácia como  ele é pregado por algumas pessoas, que querem usar determinados jargões para promoverem meias verdades e que, infelizmente, muitas pessoas acabam acreditando.
Não está escrito em lugar nenhum da Palavra de Deus que estaríamos livres das dificuldades, que não passaríamos por momentos difíceis, que as aflições não nos alcançariam, o que está escrito é que podemos enfrentá-las com a força que nos é gerada por Cristo e que podemos aprender, ensinados por Ele, a conviver com as mais diversas situações, isto sim é o que consta na Bíblia.
E o problema maior, com relação às falácias pregadas, é que quando  alguém não consegue “todas as coisas”, a responsabilidade recai na própria pessoa, pois, o argumento usado para isso ter acontecido é que ela deve estar com algum problema, em pecado talvez, ou seja, para continuar mantendo o posicionamento completamente errado, usam de argumentos mais absurdos ainda.
Existe um jargão que diz que a colocação de um versículo fora de contexto é um pretexto para uma heresia, por isso devemos ter muito cuidado ao ouvirmos qualquer interpretação da Palavra de Deus, para não darmos respaldo a comentários equivocados e que fogem do  que, realmente, é o correto. Pense nisso.
 

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Como você anda semeando em seu lar?
Como trata aqueles que prometeu amar até que a morte nos separe?
Como lhe fornece alimentação por amor ou por obrigação?
 
Leia o texto abaixo, medite bem e tente responder as perguntas acima com sinceridade.

 

 

PÁSSAROS LIVRES NA PRISÃO DO AMOR!
 
Aqui em casa, onde moro, em Brasília, há um belo jardim nos fundos; como no fundo são praticamente todos os jardins residenciais no Distrito Federal. Quando minha família e eu mudamos para esta casa, aqui não havia nada além de duas corujas no telhado e pássaros que passavam de leve, bem rapidamente, a fim de beberem água ou se molharem na piscina. Então, pensei que se houvesse mais água, e boa comida, eles viriam pra cá. Passei a molhar sempre. E também a jogar sementes de gira-sol e alpiste. Hoje, alguns meses depois de ter começado, é impossível se chegar ao jardim e não ver dezenas de pássaros, dos tipos mais diversos do serrado; todos comendo e se molhando no sprinkler que coloquei espirrando água o dia todo.
 
Vieram e ficaram. Mas ficarão apenas enquanto eu os tratar bem. Pois se não mantiver a qualidade de nossa relação, eles se irão daqui.
 
Assim é criar pássaros livres: Só ficam se a liberdade for equivalente àquela que o Pai que está nos céus deu a eles. Além disso, também só ficam se com a água e com as sementes também vierem amor e carinho; visto que mesmo que pusesse coisas para eles comerem, mas se não os amasse, eles daqui se iriam também.
 
Ora, se pássaros sentem assim, que não dizer de cônjuges, filhos e outros que vivem à nossa volta? Sim, caso tivessem a liberdade dos passarinhos ficariam conosco? Se tivessem asas, nos visitariam? Recebem de nós aquilo que os faz ficar, ou ficam apenas por que não sabem voar?
 
Não basta alimentar, nem pagar os estudos, nem dar o que eles aparentemente precisam se, junto com tudo, não houver amor!
 
Até passarinhos sentem a diferença. Como esperar que os que vivem conosco não sintam?
 
Ou supomos que eles sentem menos que pássaros? Ou julgamos que por que não têm asas, ficarão? Ou nos iludimos com a idéia de que se ainda estão fisicamente conosco é por que gostam? Ou será que não vemos como viajam longe de nós em suas mentes, nas asas da imaginação?
 
Esposas engaioladas, filhos no viveiro, maridos presos pela insegurança? É assim a vida? É esse o sentido de se estar junto, em família? Sim, com água e pão, mas sem afeto? 
 
Ora, até pássaros sabem fazer a diferença. E é por esta razão que meu cuidado por eles se renova dia a dia, pois, caso assim não seja, eles haverão de sair voando, e amanhã já não estarem mais aqui. Aliás, talvez nunca mais voltassem enquanto eu aqui estivesse. Como pássaros passariam voando por sobre minha cabeça, mas aqui não mais pousariam em tranqüilidade e prazer. Afinal, até pássaros sabem quando com a semente vem amor, e quando vem apenas semente. Pássaros gostam de semente, mas não se a eles se mente!
 
Pássaros comem semente (na maior parte das vezes). Plantas comem luz. E homens comem amor! Entretanto, até pássaros e plantas comem melhor com amor. Que não dizer então de você? Sim, de nós?! O que comemos? O que alimenta a nossa vida?! Temos nos alimentado de quê? Ou ainda comemos onde e com quem comemos apenas por que ainda não tivemos forças ou alternativas? Sim, apenas por que não sabemos voar?
 
Assim, aqui, falo com dois tipos de pessoas: a que serve e a que é servida. Aquela que serve, que sirva com amor. E quem recebe, receba o que for amor. Pois, dar sem querer, faz mal; assim como receber sem desejar faz mal também.
 
O importante sempre é perguntar: Se ela ou ele soubessem voar ou quando souberem, ainda estariam ou estarão aqui?
 
Pense e responda para você mesmo! A resposta pode criar um jardim ou um deserto; ou, quem sabe, salvar o seu disfarçado deserto da condição de deserto, para uma existência de vida e paz.
 
Caio Fabio: Muitos o chamam de Reverendo, Psicanalista Clínico, escritor e pregador do Evangelho, conferencista, fundador e mentor do Caminho da Graça.
 
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O tesouro da vida

Quanto vale a sua vida? Você já parou para pensar o que aconteceria se, de repente, você descobrisse que é portador de uma enfermidade que o pode conduzir para a morte, em breve tempo?
 
Foi uma situação dessas que aconteceu com um executivo que durante 29 anos somente viveu para o trabalho. As suas jornadas eram de 15 a 16 horas diárias. Férias de 30 dias, jamais!  
Então, veio um dia e uma noite de febre. Ele foi ao médico que diagnosticou nada além de sintomas de gripe, mas a febre persistia. Exames mais acurados apontaram a possibilidade de ele ser portador de uma grave doença no pulmão.  
O executivo descreve sua surpresa e suas decisões assim: "é impressionante como a vida da gente pode mudar de sentido com uma simples radiografia. O profissional seguro, acostumado a liderar grandes equipes, estava agora à mercê dos médicos, dos exames clínicos e, de Deus."
 Uma forte crise renal aconteceu em seguida e ele viu sua vida toda passar pela mente em minutos.
 Medo de deixar de viver era o que sentia. Queria continuar vivo para ver seu primeiro filho se formar em medicina. E ele estava apenas no segundo ano. Queria ver o segundo filho entrar na universidade. Ele nem vestibular havia feito ainda.
 Vinte dias depois, finalmente veio o diagnóstico. O problema do pulmão não era maligno e ele poderia se tratar no ambulatório. No período em que aguardava o resultado da biópsia a que se submetera, ele aprendeu muito sobre muitas pessoas e o carinho que elas tinham por ele.
 
Uma funcionária veio lhe dizer que sua mãe estava orando por ele. Seu gerente lhe falou que sua mãe também estava orando muito pelo seu restabelecimento. E ele nem a conhecia. Mas ela estava orando porque ele fora bom para seu filho, um dia.
 
O executivo descobriu finalmente que a mulher com a qual estava casado há vinte anos era muito mais forte do que ele supunha. Enquanto ele se abalou, ela se manteve de ânimo firme, incentivando-o a crer e esperar o melhor. E ela mesma deu a notícia da enfermidade do pai para os garotos.
 
Depois de tudo o que passou, o executivo mudou a sua forma de viver. Acredita que Deus lhe deu um grande presente, ensinando-lhe a verdadeira importância de viver o dia-a-dia, de curtir a família e os amigos, de cuidar da saúde e, de trabalhar com prazer.
 
Hoje, na condição de professor, ele se envolve com os alunos muito além da sala de aula. Aprendeu a gostar da chuva e de brincar com seu cachorro.  
Passou a dar valor, de fato, à família e aos amigos.
Passou a dividir as tarefas com seus colaboradores, em vez de ser centralizador.
 E concluiu, em seu depoimento: "quero viver cada minuto como se fosse o último, já que dessa experiência ficou a impressão de que, na hora do adeus, só restarão os arrependimentos pelo que deixamos de fazer.
Espero que essa mudança seja perene. Deus me permita aproveitar todo minuto como único, o trabalho como diversão, os amigos com paixão, minha mulher e meus filhos como verdadeiro elixir da longevidade.
E então? Quanto vale a sua vida?
Não espere adoecer para descobrir que a saúde é precioso talento, que a família é um tesouro, e os amigos, jóias raras.
Pense nisso. Comece desde agora a viver com intensidade, desfrutando de todas as oportunidades.
Não trabalhe somente para produzir, ganhar e crescer. Lembre-se que o crescimento vem do prazer de realizar.
E, num dia de 24 horas, não esqueça de reservar ao menos 40 minutos para exercícios de abraços, beijos e outras delicadas demonstrações de carinho.

 


Autor:
Fonte: Revista Exame - agosto/2000 - A segunda chance

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Uma Porta Aberta, que venha 2012
 
Porei sobre os ombros dele a chave do reino de Davi; o que ele abrir ninguém conseguirá fechar, e o que ele fechar ninguém conseguirá abrir. Isaías 22:22

O ano de 2011 ainda está no espelho retrovisor, e sem dúvida deixou muitas lembranças que marcaram nossa vida. A primeira página deste ano ainda está em branco, limpinha. Você é que decidirá como vai encher esse espaço. Aí estão os desafios e as oportunidades diante de você. Cada dia será um convite para colocar mais carinho e determinação naquilo que você fizer. Você é que vai decidir as prioridades que adotará e que direção vai tomar em cada dia deste novo ano. Que mudanças ocorrerão em sua vida? Quantas bênçãos Deus tem armazenadas para nós? Não há nada mais confortador que saber que na entrada deste novo ano Jesus está dizendo: ―Quero abrir uma nova porta para você, e Eu tenho as chaves.‖ Vamos olhar para as mãos dAquele que tem as chaves. Ele tem nas mãos as marcas do preço que já foi pago para que você e eu vivamos plenamente.
Em nossa ansiedade, perguntamos: Que surpresas me aguardam? Que desafios deverão ser superados? Que medos terei que enfrentar? Que oportunidades surgirão? Vou conseguir o emprego com o qual estou
ISTA OBRA DE DEUS ONLINE
sonhando? Vou entrar na faculdade? Aquele relacionamento vai ―deslanchar‖? Todas essas inquietações são compreensíveis.
Deus está abrindo uma porta diante de você. Porta aberta é sinal de boas-vindas, de cordialidade e de que você é aguardado. Jesus tem as chaves. ―Eu abro as portas conforme o Meu querer. E as fecho também. Ninguém vai fechar o que Eu abrir. Ninguém vai abrir o que Eu fechar.‖
Ele é soberano. Não são as pessoas, nem as nações que vão ditar a história deste mundo; é Deus. Perdemos muito na tentativa de seguir nosso próprio caminho. Algumas vezes, queremos forçar nosso caminho através de portas fechadas. Convide Jesus, pois Ele diz: ―Vou descortinar diante de você a visão daquilo que poderá realizar, e do que 2012 poderá significar em sua vida.‖ Como Deus conhece o futuro e vê bem adiante, Ele quer iluminar seu caminho.
Enoque andou 300 anos com Deus. Nosso desafio será andar, pela graça de Deus, 365 dias com nosso Criador.
Novo começo, novos propósitos e novo poder, pois a promessa é: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:13).
                                                                                              FELIZ 2012 , COM JESUS

 
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AQUIETAI-VOS E SABEI QUE EU SOU DEUS
 
Na prática, nada vai mudar em nossas vidas até que sintamos a urgência de ouvir a voz de Deus e a futilidade de todas as nossas atividades seculares e religiosas que não estão baseadas nisto. Quando ficamos convictos disto, precisamos começar a separar tempo e espaço para Deus cada dia, e à medida que nosso interior se aquietar, sintonizar-nos com a voz de Deus. Com certeza, as palavras que ouvirmos da sua boca nos levarão a decisões práticas e radicais que mudarão o nosso estilo de vida, liberando nossa alma de tantas atrações e desejos fúteis, e criando muito mais tempo e espaço para o diálogo com Deus.
 
AQUIETAI-VOS
"Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus..." (Salmos 46.10).

"Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra" (Habacuque 2.20).

"Cale-se, toda a carne, diante do Senhor; porque ele se levantou da sua santa morada" (Zacarias 2.13).

Por natureza somos irrequietos e agitados, mas em momentos de crise ou tensão esta inquietação aumenta. Sentimo-nos obrigados a tomar decisões, procurar soluções e planejar estratégias. Se não sabemos o que fazer ficamos  andando em círculos procurando uma saída, ou falamos sem parar para expressar nossa preocupação e frustração.

Neste início de século, todos — tanto cristãos como não-cristãos — sabemos que o planeta Terra e todos os seus habitantes, onde quer que se encontrem, passarão por dias turbulentos, inseguros e imprevisíveis. De fato, as palavras de Jesus em Lucas 21.25,26 — descrevendo a situação da humanidade nos últimos dias — começam a fazer sentido: “... e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo...".

Como cristãos, além das notícias diárias, contamos com as profecias claras das Escrituras. Elas mostram que, antes de melhorar (com a vinda do reino de Deus), as coisas vão piorar (e muito!): as trevas cobrirão a terra e haverá pragas, guerras, fome, terror e tribulação.

Diante de tal situação, mais do que nunca se torna necessário entendermos o que Deus espera de nós como seu povo na terra, nesta geração. Grande responsabilidade pesa sobre nós para desempenharmos fielmente nosso papel no plano cósmico de Deus. Somos como os atletas da última etapa de uma corrida de revezamento, de quem depende o sucesso de todos os atletas das etapas anteriores.

Portanto, passaremos dias de tensão sem precedentes, com tendência a se agravar cada vez mais. Em tais situações, como mencionado anteriormente, nossa inquietação e agitação naturais tendem a aumentar grandemente. Mas as instruções de Deus para nós são totalmente contrárias a esta tendência natural. Ao invés de exigir muito esforço e ativismo, Deus ordena que fiquemos quietos! Ao invés de conclamar-nos à batalha, ele manda aquietarmo-nos! Ao invés de pedir que todas as sirenes de emergência sejam ligadas, ele pede que nos retiremos de todo barulho e distração e nos recolhamos a um lugar silencioso de oração e adoração! Por quê?

Em primeiro lugar, precisamos entender, uma vez por todas, que Deus não criou o homem para ser um escravo ou empregado que executa suas ordens. Para isto ele tem miríades de anjos que o fazem  muito melhor do que nós.
O propósito de Deus para o homem é que este administre a execução dos seus planos na terra em comunhão com ele, sendo de fato sua imagem e representação para o resto da criação. Portanto, a função primordial e prioritária do homem é ouvir, não fazer. Assim como Deus determinou que o homem fosse a chave para toda a criação e que nada acontecesse sem sua participação e permissão, da mesma forma ele nunca pensou que o homem devesse fazer qualquer coisa, por pequena que fosse, sem ele. A criação é o projeto dos dois e nada pode ser feito nela que não seja originado por Deus e compartilhado com o homem.

O Homem não Gosta de Ouvir

O grande problema de Deus com o homem é que este não quer ouvir. O que o homem tem de pressa para agir, falta-lhe em paciência para ouvir. Confira a seguir algumas passagens que mostram este problema milenar do homem:

“... Se ainda mais ouvirmos a voz do Senhor nosso Deus, morreremos... Chega-te tu, e ouve tudo o que o Senhor nosso Deus falar; e tu nos dirás tudo o que ele te disser; assim o ouviremos e cumpriremos" (Deuteronômio 5.25,27). Israel não queria ouvir Deus; queria que Moisés o ouvisse e que eles apenas cumprissem as ordens, por ser, na avaliação deles, a parte mais fácil!

"Ouve-me, povo meu, e eu te admoestarei; ó Israel, se me escutasses!... Mas o meu povo não ouviu a minha voz, e Israel não me quis... Oxalá me escutasse o meu povo! Oxalá Israel andasse nos meus caminhos!" (Salmos 81.8,11, 13).

"Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar" (Isaías 48.18).

"Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom... Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um pacto perpétuo" (Isaías 55.2,3).

"Tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, sentando-se aos pés do Senhor, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava preocupada com muito serviço..." (Lucas 10.39,40).

"Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo" (Romanos 10.17).

"Pelo que, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação" (Hebreus 3.7,8).

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" (Apocalipse 2.7).

Por Que o Homem não Gosta de Ouvir?

Por que o homem tem tanta dificuldade em ouvir a Deus? Existem vários motivos, mas queremos ressaltar os dois principais:

1 - Autoconfiança. O homem confia tanto em si mesmo que não sente necessidade de ouvir de Deus. O máximo que sente é a necessidade de Deus abençoar e fazer prosperar seus próprios projetos e planos.

2 - Barulho. O homem está cercado por tantas vozes interiores e exteriores que tem dificuldade em ouvir a voz de Deus. Para fugir da confusão produzida por estas vozes conflitantes o homem mergulha nas atividades profissionais, no lazer, nos vícios ou nos programas religiosos. De toda forma possível, procura um meio de escape das questões insolúveis da vida, às vezes evitando-as e outras vezes aceitando respostas fáceis. Em ambos os casos, as questões permanecem sem solução e acabam aparecendo novamente, causando caos em sua vida. Isto porque a única coisa que pode resolvê-las é ouvir a voz de Deus.

Voltemos, então, ao nosso pensamento inicial:
À medida que as tensões aumentam no mundo e o fim de todas as coisas se aproxima, Deus ordena — e cada vez com mais intensidade e urgência — que nos aquietemos. Por quê? Durante a história o plano de Deus na terra tem passado por épocas de dormência quando Deus aparentemente não estava falando ou fazendo nada. Nestas épocas Deus permite que os homens se enganem pensando que estão controlando as coisas tanto secular quanto religiosamente.

Mas em outras ocasiões, Deus se levanta com zelo e furor e começa a fazer tremer todas as estruturas humanas. É nestas épocas que ele manda o homem se aquietar. É como se ele estivesse dizendo: "Vocês já brincaram bastante. Saiam do meu caminho, porque agora eu vou agir!" Isto é verdade em relação ao ativismo humano e a todas as respostas prontas da sabedoria humana. Por outro lado, em relação à função do seu povo na terra, é como se ele estivesse dizendo: "Façam calar todas as outras vozes, suas próprias opiniões e as opiniões dos outros. Tenho algo muito importante para falar e fazer no mundo e depende da minha comunhão com vocês. Se eu não ganhar sua atenção irrestrita, não poderei falar. Calem-se! Aquietem-se! Desistam de todos seus próprios planos, idéias e soluções e preparem-se para me ouvir!".

A Importância do Deserto

Não é por acaso que Deus leva muitos dos seus filhos para o deserto para poder falar com eles. No deserto, longe do barulho e movimento da cidade, é mais fácil ouvir a voz de Deus porque é mais fácil dar a atenção irrestrita a Deus que isto requer. Moisés só encontrou com Deus depois de uma dose cavalar de deserto: 40 anos, calando todas as ambições e idéias da alma (Êxodo 3.1-6). Depois deste encontro com Deus sua tarefa era ir ao Egito e trazer todo o povo de Israel a este mesmo lugar para encontrar-se com Deus (Êxodo 3.12; 19.1,2, 17).

Quando Elias entrou em crise e precisava ouvir de Deus, para onde será que ele foi? Ao deserto! (1 Reis 19.3,4,8). Depois do cativeiro de Israel quando Deus começou a falar sobre a restauração do seu povo, será que os guiaria direto da Babilônia para Jerusalém? Não. Primeiro ele disse que levaria seu povo ao deserto para falar com eles ali (Oséias 2.14; Ezequiel 20.35-38). Depois de 400 anos de silêncio, onde foi que a palavra do Senhor voltou a ser ouvida por um homem? No deserto, por João Batista! (Lucas 1.80; 3.2). O próprio Filho de Deus encarnado, Jesus, sentia necessidade freqüente de se retirar do meio do povo para ficar em lugares desertos para ter comunhão íntima com seu Pai (Lucas 5.16; 6.12; Marcos 1.35,36). E finalmente, no último livro da Bíblia vemos que o único lugar de sustento e proteção para a igreja gloriosa será o deserto (Apocalipse 12.6,14).

Nossa cultura moderna nos tem condicionado ao ativismo e acabamos aplicando esse modo de ser também à nossa vida espiritual.

Achamos que para ouvir de Deus temos de fazer algo: orar muito, jejuar e nos santificar. O problema é que ficamos tão envolvidos em nossas atividades para "buscar" a Deus que fica impossível achá-lo! Valorizamos tanto o processo da busca que perdemos a visão do objetivo. Fazia muito tempo que Deus queria falar com seu povo e ele tinha urgência, mas isto não o impediu de fazer Moisés esperar seis dias inteiros no Monte Sinai antes de começar a falar com ele (Êxodo 24.15,16). Ouvir a Deus gasta tempo e atenção total. A alma tem que se calar. As preocupações de Moisés com o povo e consigo mesmo tinham de desaparecer e um silêncio total invadir seu ser para que a voz de Deus pudesse ser ouvida com clareza e pureza. Todos os problemas de Saul começaram quando ele não teve paciência para esperar por Samuel para trazer-lhe as próximas instruções de Deus (1 Samuel 13.8-14). Deus não vai ser encontrado por nós na hora em que nós queremos, mas na hora em que ele quer e isto significa que precisaremos esperar paciente e persistentemente por ele.

Um homem de Deus do início do século XX, G. C. Bevington experimentou tremendos encontros com Deus e maravilhosas respostas de oração através de praticar este princípio de esperar em Deus. Ele dizia que era necessário ficar absolutamente quieto em todo sentido diante de Deus e que isto normalmente lhe tomava vários dias e noites, ininterruptos, e quase sempre em jejum. No fim, em poucos minutos Deus falava tudo que ele precisava saber, mas gastava muito tempo para alcançar estes preciosos momentos.

Outro ponto importante é que quando Deus chega para falar, ele não gosta de ser interrompido.

Às vezes, o homem é tão cheio de si que não percebe a majestade de Deus e afugenta a arisca pomba do Espírito. No monte da transfiguração, Pedro, ao invés de ficar mudo em reverência e assombro diante da visão da glória de Jesus e o aparecimento de Moisés e Elias, com as melhores intenções começou a falar bobagens (Lucas 9.32,33). Deus, porém, logo cortou suas palavras insensatas e fê-lo sentir temor ao envolvê-lo com a nuvem da sua presença e expressar-se em voz audível (Lucas 9.34-36).

Salomão, o homem mais sábio da terra, referiu-se a este assunto quando disse: "Guarda o teu pé, quando fores à casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos... Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma na presença de Deus... Porque da multidão de trabalhos vêm os sonhos, e da multidão de palavras, a voz do tolo" (Eclesiastes 5.1-3).

Conclusão

Na prática, nada vai mudar em nossas vidas até que sintamos a urgência de ouvir a voz de Deus e a futilidade de todas as nossas atividades seculares e religiosas que não estão baseadas nisto. Quando ficamos convictos disto, precisamos começar a separar tempo e espaço para Deus cada dia, e à medida que nosso interior se aquieta, sintonizar-nos com a voz de Deus. Com certeza, as palavras que ouvirmos da sua boca nos levarão a decisões práticas e radicais que mudarão o nosso estilo de vida, liberando nossa alma de tantas atrações e desejos fúteis, e criando muito mais tempo e espaço para o diálogo com Deus. É neste espaço livre e vazio, criado no interior de uma pessoa que não quer mais nada a não ser Deus, que o Espírito Santo começará a agir e coordenar as últimas etapas do seu plano para o homem na terra.

Podemos ver no livro do Apocalipse que os grandes acontecimentos do fim não serão executados pelo homem, mas pelos anjos. A nossa parte como igreja, como povo do Senhor vivendo na terra, é entrar no santíssimo lugar em adoração e comunhão com Deus, e isto vai liberar os anjos para executar os juízos de Deus sobre a terra e preparar o caminho para a vinda do reino de Deus.
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DINHEIRO - BENÇÃO OU MALDIÇÃO ???
 
 
 Por:  Dr. Russel Shedd
 
Paulo afirma que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1 Tm 1:10). Por que será que nenhuma sociedade escapa dos grandes males criados pelo sucesso? A resposta estaria no fato que o narcisismo acaba minando todos os valores. O servo desta preocupação com nosso bem-estar é o dinheiro que tem a força para nos captar em sua rede, ainda que de outro modo que um animal que é capaz de tirar sua própria perna para se libertar de uma armadilha.
Não ignoramos que o dinheiro é um valor que pode abençoar quem recebe ou dá. Paulo escreveu em sua Segunda Carta aos Coríntios sobre a importância do dinheiro para socorrer os necessitados (capítulos 8 e 9).
Queremos entender melhor o que a Bíblia tem para nos dizer a respeito desta tão útil e perigosa ferramenta para fazer o bem como o mal.
 
A Bênção do Dinheiro
Quando Deus criou o homem, o abençoou e deu a ele o privilégio de dominar, mas sempre como mordomo do Senhor (Gn 1:28). Apos a queda, o desejo pelo domínio cresceu e rapidamente a humanidade se esqueceu da responsabilidade de usar as coisas materiais para a glória de Deus e para o bem de todos.
Quando Jesus ensinou que é mais abençoado dar do que receber (Atos 20:35), fica sem dizer que é necessário receber primeiro para poder dar. A fonte de tudo que recebemos é Deus. Sua generosidade se manifesta todo dia em que Ele providencia as condições para produzir produtos de toda espécie para manter a vida, além de tudo que seja útil para manter a proteção e conforto. Toda atividade econômica depende do Criador que supre as condições necessárias para realiza-la.
Deus nos criou para gozar de vida corpórea e espiritual. Posses devem sustentar a vida do corpo – casa, alimento, transporte e fornecer mil outros produtos. Os livros que comunicam a verdade eterna às nossas mentes são apenas um exemplo. Paulo refere-se à bondade de Deus ao declarar para o povo de Listra, “não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria” (At 14:17). A benção de Deus sobre o mundo material, em benefício do homem, é um sinal do amor de Deus por todos. Dinheiro fornece um meio eficiente para distribuir os benefícios doados por Deus e repassar a fartura para os necessitados.
Jesus confrontou o jovem rico com a surpreendente declaração que somente vendendo tudo que tinha e dando o resultado aos pobres, teria o privilégio de ser Seu discípulo e ganhar a vida eterna (Mc 10:21). A benção seria rejeitar o amor ao dinheiro e em seu lugar alcançar um amor real pelo próximo. O sacrifício material no tempo presente garantiria a benção maior no futuro – “terás tesouro no céu”. O galardão que aguarda todos que ajuntam tesouros no céu é glorioso e seguro (aí não há ladrões, nem qualquer tipo de destruição de perda, Mt 6:20). “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (v. 21)
Fica eminentemente claro que a única maneira de mandar riqueza para o céu é usando dinheiro para beneficiar os necessitados; pode ser materialmente ou espiritualmente. Dar generosamente aos necessitados é o melhor de todos os investimentos. Seu retorno será grande e sua felicidade eterna.
 
A Maldição do Dinheiro
O apego aos valores materiais assedia a maioria dos homens. Possuir dinheiro e tudo que ele pode comprar dá satisfação e segurança. O desejo de adquirir mais do que necessitamos, alimenta o egoísmo natural que faz parte do mundo que a Palavra de Deus nos proíbe amar (1 João 2:15). O avarento não tem herança no reino de Deus (1 Co 6:10). “O amor ao dinheiro é raiz de todos os males” (1 Tm 6:10). Basta notar a freqüência de notícias de corrupção nos altos escalões do governo, para perceber que dinheiro é uma forte fonte de tentação.
 A maldição das posses é muito sutil. Poucas pessoas reconhecem o seu perigo. A maioria pensa que ganhar mais dinheiro demonstra a benção de Deus sobre a vida. Nalguns casos é verdade. Mas, na realidade, a falta de dinheiro pode ser o caminho da benção, porque humilha, rebaixando os homens ao nível de mendigos. Tornam-se dependentes da graça de Deus, e alvos do amor dos irmãos na fé. A maldição invade nossas igrejas se não há generosidade. A prática da igreja de Jerusalém não nos incentiva a cuidar dos órfãos e viúvas, mesmo diante da declaração que “religião pura e sem mácula” é cuidar dos órfãos e viúvas (Tg 1:27).
Um dos casos bíblicos mais impressionantes relata a conseqüência maldita da mentira de Ananias e Safira (Atos 5:1-11). Este casal crente, da igreja de Jerusalém, vendeu uma propriedade. A avareza os levou a concordar em reter uma parte do preço e oferecer a Deus o resto. Mentiram, afirmando que a quantia depositada “aos pés dos apóstolos” era o preço todo. O resultado foi a morte sumária dos dois. Por que? Não foi porque não ofereceram tudo para o Senhor, mas porque mentiram, desejando apresentar-se mais desprendidos do que na realidade foram.
Outra surpresa na Palavra é descobrir que é possível distribuir todos os bens entre os pobres sem amor (1 Co 13:3). Se assim for, não há proveito nenhum para o doador. Com isto Deus quer nos ensinar que podemos dar com motivos errados. Sacrifício material, sem amor, não agrada a Deus e não acarreta benefício algum para o doador. Seguramente muitos filantropos oferecem somas grandes para acolher aos necessitados, mas eles não recebem nenhum proveito diante do Juízo do universo. Joan Kroc, herdeira da fortuna da cadeia mundial de lanchonetes McDonald’s, doou ao Exército de Salvação de San Diego, na Califórnia, 80 milhões de dólares. No juízo final será revelado se a Sra. Kroc terá algum benefício em troca desta razoável oferta.
 Conclusão
O privilégio de ser mordomos de Deus, pelo uso das riquezas deste mundo, deve nos segurar diante da tentação da avareza. A maldição do dinheiro somente se transforma em benção quando o Espírito Santo produz o seu bendito fruto em nossas vidas. Esse fruto é amor e benignidade (generosidade) (Gl 5:22). Vence-se a maldição por meio do Espírito de Cristo que cria uma vida em benefícios dos outros em lugar do narcisismo feroz.
Dr. Russel Philip Shedd
Teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil.
Mestre pelo Wheaton College (Estados Unidos) e Ph.D. pela University of Edinburgh (Reino Unido).
Fundador de Edições Vida Nova e da Shedd Publicações. É também autor de diversos títulos consagrados entre eles a Bíblia Vida Nova – a primeira bíblia de estudos do país – e editor da Bíblia Shedd
 

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                                           O que a Igreja está buscando, Hoje?
  
Por:
Arlei Terra
Texto: Neemias 8: 2-3, 5-6 e 10; 9: 2
  
Meus Amigos (as) e Irmãos (ãs) em DEUS e CRISTO JESUS.
 
Hoje, em pleno séc. XXI, a Igreja do Senhor Jesus precisa, mais do que nunca, provar um avivamento, ou melhor, de um reavivamento. Porém, o que é que na verdade, a igreja tem buscado? 

Alguns cristãos, atualmente, ficam inconformados com liturgia dos serviços de santo culto de suas igrejas, dizendo coisas do tipo “os cultos não são mais os mesmos”, “essa igreja está presa, travada, sem comunhão, sem fogo”, “não há mais pentecostes” e outras coisas mais.

Será que estamos tristes ou não estamos buscando e servindo a DEUS como deveria ser ?
Na verdade é que a maioria das igrejas não há mais avivamento.

Para entendermos melhor, vamos refletir sobre este significado.

 
•    Avivamento – O verbo hebraico hyh (avivar) tem o significado primário de “PRESERVAR” ou “MANTER VIVO”. Mas, também significa PURIFICAR, CORRIGIR e LIVRAR DO MAL. O verbo avivar, em suas várias formas, é usado mais de 250 vezes no A.T., dos quais 55 vezes estão num grau chamado PIEL. Neste sentido, o avivamento é sempre indicado como uma obra ativa e intensiva de Deus. Encontramos no N.T. grego um conjunto de palavras que expressam o conceito básico de avivamento. São elas: egeíro, anastáso, anázoe e anakaínooi. Outras palavras gregas comparam o avivamento ao REACENDER DE UMA CHAMA QUE SE APAGA AOS POUCOS, ou uma planta que lança novos brotos e “floresce novamente”.
Avivamento, esta é nossa única solução.